O filho do Diabo e a santa
Paraíso apresenta a história da paixão quase impossível do peão José Eleutério, o “Filho do diabo”, por Maria Rita, a “Santinha”, ambos habitantes de uma pequena cidade do interior.
A origem da lenda
Segundo a lenda local, o pai de José Eleutério, Eleutério, tem uma garrafa, onde cria o diabo, que lhe garante incríveis poderes. Na realidade, a garrafa é apenas uma lembrança adquirida por Eleutério numa feira do Rio de Janeiro. Mas o povo da pequena cidade acredita na lenda, assim como crê nos rumores sobre os milagres que Maria Rita teria feito na infância.
Famílias rivais
José Eleutério e Maria Rita ainda estão no meio da disputa política entre seus pais, Eleutério e Antero, proprietários de grandes fazendas e figuras importantes da região, dois homens com vidas repletas de histórias fantásticas, lendas e crendices. Os dois chegaram à região na mesma época e estabeleceram-se em fazendas vizinhas.
O quotidiano do interior
Paralelamente ao conflito principal de Paraíso, outros personagens merecem destaque na história. Entre eles estão Otávio Elias e Ricardo Bidauska, dois jovens incansáveis na tentativa de trazer o desenvolvimento para a pequena cidade. Formaram-se em comunicação no Rio de Janeiro, mas não conseguiram oportunidade de trabalho na cidade devido à retração do mercado e decidiram tentar a vida no interior.
As cenas envolvendo a família do prefeito Norberto também movimentam a história de Paraíso. Norberto é um bonacheirão e sério, mas tem dificuldade em lidar com os poderosos da região e a sua maneira de fazer política, ficando sempre à margem de importantes decisões.
Paraíso é uma viagem ao mundo rural brasileiro, retratando as dificuldades que quem vive no interior do país, ao som da narrativa de um amor improvável entre "o filho do diabo" e a santa da terra.